Gestão financeira ineficiente é a maior causa de falência das empresas
Publicado em 26/09/2025 17:29
Entretenimento
AG/EficazPress

Em um bate-papo sobre mudanças digitais, finanças empresariais e planejamento tributário, Márcio Martins, contador e fundador da Minasconte Contabilidade, conta à jornalista Vera Lima Bolognini, no Programa “StudiumCast”, como as empresas podem se preparar de maneira adequada para gestarem os seus negócios.

 

O contador inicia compartilhando sobre o recente processo de mudança digital que a sua empresa passou nos últimos 2 anos.  A migração da contabilidade tradicional para digital surgiu a partir da necessidade do mercado, o que, diretamente, possibilitou novos caminhos para a contabilidade, que está no mercado há mais de 20 anos.

 

Embora os desafios não tenham sido fáceis, Márcio relata que a transição também incorreu em vantagens para o cliente. “Demorou dois anos para que pudéssemos implementar esse processo, mas isso gerou mais agilidade, mais segurança e comodidade para os nossos clientes”, explica.

 

Mudanças digitais

 

Com a nova possibilidade de entrega do serviço, Martins compartilha que enxerga a automação e a Inteligência Artificial (IA) como oportunidades. Ele quebra o estigma  de que tecnologia esteja atrelada à robotização. Em uma analogia perspicaz, o profissional compara o contador como o “médico da empresa”, uma vez que cuida das dores financeiras dos negócios.

 

Reforma Tributária e regime de tributação

 

Márcio Martins também adentra na aplicabilidade prática da Reforma Tributária no dia a dia das empresas. Para ele, a reforma virá para deixar o processo mais transparente de quem está “se aventurando no processo de sonegação de impostos e quem está levando a sério”. “A prática colocará todos em processo de igualdade. O governo foi muito inteligente, ele colocará uma empresa para fiscalizar a outra.”

 

Numa uma breve explicação, o contador faz um comparativo do que é aplicado atualmente nas diretrizes legais e o que mudará com o avanço da proposta. “Hoje, por exemplo, o Simples Nacional tributa conforme o faturamento apurado mensalmente. Com a mudança, o governo disponibilizará a opção de crédito que será destinada apenas aos empresários que seguirem as regras legais, como emissões de notas fiscais. Para aqueles que não seguirem, o porcentual de tributação será mais alto”, explica.

 

Por fim, Martins destaca que a base de qualquer do partido negócio deveria estar fundamentada no tripé dos 3Ps: Produto, Processo e Pessoas. Assim, haveria uma mudança na mentalidade do empresário para direcionar o olhar para a importância da gestão financeira eficiente e para seguir as determinações contábeis estabelecidas pelo Fisco.

Confira na íntegra

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