Lançamento da “Demografia da Enfermagem” promete orientar políticas públicas para a categoria
Publicado em 28/11/2025 10:54
Saúde
Foto: Thales Alves/MS

A Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE) participou no dia 11/11/2025, do lançamento da primeira Demografia da Enfermagem do Brasil, realizada pelo Ministério da Saúde, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A presidenta da FNE e coordenadora-geral do Fórum Nacional da Enfermagem, Solange Caetano, representou a entidade no evento que destaca um marco histórico para a compreensão do mercado de trabalho da categoria no país.

 

O estudo, que analisa o período de 2017 a 2022, apresenta uma radiografia completa da enfermagem brasileira e revela crescimento de quase 44% nos postos de trabalho em cinco anos, chegando a cerca de 1,5 milhão de vínculos em 2022. Os dados ajudam a orientar políticas públicas voltadas ao provimento, gestão e valorização dos trabalhadores, apontou o Ministério da Saúde.

 

Durante o lançamento, representantes do governo destacaram que a demografia oferece evidências essenciais para o planejamento de ações e para o fortalecimento das condições de trabalho. Para a FNE, a iniciativa representa um avanço importante na construção de políticas estruturantes para a profissão.

 

Solange Caetano ressaltou a relevância do estudo para a categoria. “A Demografia da Enfermagem é uma ferramenta estratégica para compreender a realidade dos profissionais em todo o país e fortalecer a luta por melhores condições de trabalho, formação de qualidade e valorização da nossa categoria. Esses dados reforçam o que a FNE defende há anos: planejamento, investimento e reconhecimento são fundamentais para garantir um Sistema Único de Saúde (SUS) forte e uma enfermagem valorizada”, afirmou.

 

O estudo também aponta o perfil majoritariamente feminino da categoria, a predominância de vínculos formais de trabalho e a expansão da força de trabalho no SUS, especialmente durante a pandemia de covid-19. Outro destaque é o crescimento do ensino privado e das vagas na modalidade Ensino a Distância (EaD), tema que levou o governo federal a proibir, em 2025, cursos de graduação em Enfermagem na modalidade a distância, garantindo formação exclusivamente presencial.

 

ASCOM FNE, com informações do Ministério da Saúde


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