Optometristas de Minas denunciam perseguições e ameaças
Depois de assassinato de Optometrista em São Paulo, a CROOMG denuncia escala de ameaças e violências também em Minas Gerais
Publicado em 22/10/2025 14:29 • Atualizado 23/10/2025 08:13
Denúncia
AG/EficazPress

A Câmara Regional de Óptica e Optometria de Minas Gerais (CROO-MG) acompanha com grande pesar e preocupação os recentes assassinatos brutais de optometristas em São Paulo/SP. Segundo o presidente da Câmara Regional de Óptica e Optometria, Túlio Lakitini, a escalada de violência acende um alerta nacional sobre a crescente vulnerabilidade e perseguição contra esses profissionais da saúde visual. 

 

Lakitini alega que o assassinato do optometrista Marcelo de Souza Nogueira, no último dia 20/10/25, é uma tragédia-crime anunciada e esse “modus operandi” de perseguição e judicialização da profissão tem ocorrido em Minas Gerais também. “Vivemos sob constantes ameaças e minha vida profissional se tornou um calvário. De maneira recorrente, sou acionado pela justiça por profissionais da oftalmologia que querem impedir a todo custo que eu exerça a minha profissão.”

 

Em coletiva de imprensa marcada para  a tarde desta quarta-feira (22/10/2025), a CROOMG vai explicar e mostrar por meio de documentos o que está acontecendo em nosso Estado, com alguns profissionais ameaçados de exercerem a optometria. 

 

INFORMAÇÕES SOBRE OS CASOS DE ASSASSINATOS DE OPTOMETRISTAS

 

Em 20 de outubro de 2025, o optometrista Marcelo de Souza Nogueira foi brutalmente assassinado dentro de uma clínica em Itapetininga (SP), juntamente com o seu cliente Paulo Correia Leite Júnior pelo médico oftalmologista, José Gabriel Bloise de Meira, preso na última terça-feira, dia 21/10/25.

 

O crime revela um cenário alarmante de violência direcionada e intimidatória. A CROO-MG denuncia que profissionais da optometria vêm sendo sistematicamente atacados, intimidados e silenciados em razão do exercício legal de sua atividade, essencial à saúde pública e ao combate à cegueira evitável no Brasil.

 

“Não se trata apenas de um crimes violento, mas de uma tentativa de calar uma categoria que luta para garantir atendimento visual digno à população. O Brasil está diante de um grave problema de perseguição profissional que precisa ser reconhecido e enfrentado com seriedade pelas autoridades”, reforça o presidente da CROOMG.

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