Mulheres atingidas fazem ato hoje (3) em frente ao Banco Central, em Brasília, contra os juros altos
Publicado em 03/06/2025 12:13
Novidades
Ag.EficazPress/Vera Lima

 

 

“Pátria livre, venceremos!"

“Já chega de tragédia anunciada. Já chega de maltratar os atingidos e as atingidas!” Esse foi o tom de abertura do segundo dia da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Atingidas, que prevê para hoje, 3/6/25, um ato em frente ao Banco central, em Brasília, às 15h.

 A Jornada Nacional de Luta das Mulheres Atingidas: Para Enfrentar o Fascismo, a Crise Climática e Avançar nos Direitos tem, entre as suas principais reivindicações, a regulamentação e aplicação da Política Nacional de Direitos das Populações Atingidas (PNAB), a criação de planos de segurança para as populações impactadas por barragens, grandes projetos e mudanças climáticas e o enfrentamento da devastação ambiental promovida pelo setor do agronegócio. 

   A programação inclui ainda um ato político com parlamentares, integrantes de órgãos de Estado e ministros, como a Ministra das Mulheres, Márcia Lopes, e representantes das pastas do Meio Ambiente, Desenvolvimento Agrário, Secretária-geral da Presidência da República, Minas e Energia, entre outros. 

  Também está confirmado um ato de denúncia contra a alta dos juros, em frente ao Banco Central, em Brasília. O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) considera inaceitável e abusiva a taxa de juros praticada pelo Banco Central nos atuais 14.75%. A Selic atinge o maior patamar em quase 20 anos, se tornando a terceira mais alta do mundo. A alta dos juros tem efeitos negativos na vida da população e na economia, considerando que hoje são mais de 76 milhões de trabalhadores e trabalhadoras que encontram-se endividados, e que a população já sofre com a carestia no preço dos alimentos e o aumento no custo de vida.

Agora à tarde, as mulheres recebem a visita do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, que deve almoçar no local.

 

Comentários